mais daí vôa

uma queda no azul.

qual é a medida das coisas- cor

feedback- a reação ao se verem projetados

provocação

contos de irmãs

eu vou parti

qual bicho do mato

foto e arte
Arisson Senna

e n t r e v i s t a

 é de tal

a gente se faz de

jeca,

se faz de

jóia

a gente se faz de

jente

pra não perder o compasso

cadente e calado

quando ouvir

é melhor do que

falar

                                                                                                          Denise Gustavo

trazendo referências

Em relação a prática documentária de Coutinho, trago como referência para o meu trabalho o modo como ele exercita o encontro com o outro, sem ter pena do entrevistado e explicitando na passagem desse evento o seu olhar de estrangeiro, não força uma intimidade que não existe e ao mesmo tempo a maestria de fazer com que o personagem atue em frente à câmera.

bebendo da fonte

ACIDENTE
Cao Guimarães e Pablo Lobato, Brasil, 2006

Acidente  é,  em  última  instância,  um

álbum de viagens. Não composto de fotografias turísticas, mas de imagens

em movimento. Um álbum pessoal e  subjetivo. Feito de  impressões. Fica

para o espectador apreciá-lo ou não. Entendê-lo certamente não é o melhor

caminho.

A  partir  de  imagens  registradas  em  20  cidades  no

interior de Minas Gerais, os diretores fazem muito mais do que um painel

dos  locais  visitados.  Tiram  dali  impressões  extremamente  pessoais  que,

postas lado a lado, compõem um álbum repleto de belas imagens. E assim

o  filme  se estrutura. Cada plano minimamente pensado e executado  com

precisão. De  cada  elemento  presente  no  quadro, Cao Guimarães  e Pablo

Lobato fazem poesia. Poesia que está evidenciada na junção dos nomes das

cidades.

                                                    por revista Contracampo de Cinema

Aguardo entao a montagem do filme, reflito sobre o tema central, o arco narrativo, enfim... sinto que outros cafundos e pe do morros ficaram para tras, vou em busca deles.

foi la no Pe do Morro

fotos Helivelton Lima

a crueldade do riso no cinema verdade

Primeiro, eu não quis eliminar o humor. O nordestino é muito rico em humor, e fazer um filme sem humor não refletiria o que o povo é. Entrevistei muitos personagens engraçados, gente com quem você conversa e morre de rir. Pessoas que têm o dom do riso. Entrevistei um cara, o Nato, que é um Chico Anysio. Mas existe um limite. Tentei não ultrapassá-lo. O pitoresco que essas pessoas têm é positivo, alegre, natural. Você procura rir com eles, e não rir deles.

Eduardo Coutinho fala sobre o seu filme o fim e o princípio

Já não sei andar só pelos caminhos, porque já não posso andar só.

azul cor de manteiga
azul cor de manteiga
azul cor de manteiga
azul cor de manteiga
azul cor de manteiga
azul cor de manteiga
azul cor de manteiga
azul cor de manteiga
azul cor de manteiga  

amarelou e virou azul.     

um jeito assim cor azul de manteiga

por fernando pessoa

Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.

se perguntarem por mim, diga que estou trabalhando