Quando me foi entregue a possibilidade de filmar unicamente a Bacia do Paramirim, critérios do edital em que o projeto foi contemplado, comecei a pensar em um esboço de pré roteiro para falar de um lugar que não conheço, nunca visitei.
Como minha pretensão não é a de mostrar a Bacia e sim ir em busca de pessoas comuns, determinei que tal território servisse mesmo como prisão para o filme, dali eu extrairia possíveis locações, ponto de encontro entre diretora e personagens.
Estabelecido o primeiro dispositivo de filmagem, o de prevê o espaço geográfico sem a intenção de um recorte prévio sobre tais localidades, recorri à internet e fiz uma pesquisa superficial sobre nomes de quilombolas na região.
Dentre vários quilombos, me chamaram a atenção Pé do Morro e Cafundó, onde acontecerão as filmagens.Dessas comunidades é o que sei, levam o nome de confins.